O mineiro Hans Landim é compositor, cantor e instrumentista e se auto define como um artista pop, performático e experimentador. Uma apresentação ou videoclipe do músico é, portanto, resultado de uma combinação de música e espetáculo - um encontro de canções, sonoridades diversas, performance e composição visual. Sua múltipla criatividade está registrada em suas gravações e videoclipes disponibilizados nas redes sociais e plataformas musicais: Di Saquê, A me confrontar, Cafuné Café, Roçar Teu Pelo, Fugir do Peito, A Flor do Amor, Menino Eu e Fora Lugar são alguns exemplos.
Em suas referências e preferências, o multiartista não privilegia determinado talento ou gênero. Ele pesquisa, absorve e combina uma diversidade de tendências - contemporâneas e passadas - demonstrando sua inclinação ao experimentalismo sonoro, à criação visual e à performance.
Musicalmente, Landim trafega à vontade de um extremo a outro - da introspecção de um clássico da MPB à efervescência do Carnaval, passando pela batida do samba e até da verve circense.
Com um método intuitivo de compor, Landim, que sempre quis seguir o caminho artístico, conta que algumas vezes acorda cantando, com letra e melodia praticamente prontas. Para não esquecer, grava no celular e, a partir daí adiciona detalhes de ritmos e arranjos. Então, segue para o violão, onde cria a harmonia e desenvolve melhor suas ideias.
Suas canções normalmente falam do cotidiano, de experiências pessoais seus pontos de vista filosóficos e espirituais. Outras vezes segue um tema específico, como o fim de um relacionamento, por exemplo. Há ainda as que surgem de uma sucessão de acordes ao violão ou inspirações que vêm de melodias longínquas. Tudo isso faz parte da composição de seu repertório autoral.
Além do trabalho solo, Landim dedica-se a outros projetos distintos: o grupo Usoul, especializado no soul norte-americano e na sua vertente brasileira, a banda de pop rock nacional Marma Duque e o bloco de carnaval A Roda, com o qual se apresenta
há anos. Além disso tem planos de iniciar a articulação de um novo bloco, o Banho de Cheiro.
Com experiência nos palcos dos bares da capital mineira, se apresentava transitando pela MPB. Atualmente, continua lapidando suas canções, preparando-as para gravação e produção de clipes.